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Experiência


A doença renal crônica consiste em lesão renal e perda progressiva e irreversível da função renal (glomerular, tubular e endócrina) por mais de 3 meses. Nas fases mais avançadas, chamadas de fase terminal da insuficiência renal crônica, os rins não conseguem manter a normalidade do meio interno compromentendo a saúde do paciente. 

Atualmente a insuficiência renal aguda é chamada de injúria renal aguda ou lesão renal aguda. Essa patologia é definida como uma diminuição abrupta da função renal, em horas ou dias, resultando em uma elevação rápida dos níveis circulantes de uréia, creatinina e/ou pela redução do fluxo urinário.

A nefrolitíase também pode ser chamada de urolitíase, mas é popularmente conhecida como pedras nos rins ou cálculo renal. A nefrolitíase pode ter várias causas como genéticas e ambientais. Por volta de 80% dos casos, os cálculos renais são constituidos de oxalato e/ou fosfato de cálcio. Em torno de 50% dos pacientes, com cálculo de oxalato de cálcio, tem formação de novos cálculos entre 5 e 10 anos, sendo que os outros tipos tem uma reincidência maior.

A infecção do trato urinário define-se pela presença de um germe dentro do trato urinário que geralmente é estéril. A maioria das infecções são causadas por bactérias, mas podem ser provocadas por fungos, vírus e parasitas. A infecção urinária tem ocorrência extremamente frequente tanto na comunidade como em ambiente hospitalar, sendo que representa 8% de todas as consultas clínicas.

Uma das fases da vitamina D ocorre no rim, transformando a 25-hidroxivitamina D em 1,25 dihidroxivitamina D, que é conhecida como vitamina D ativa ou calcitriol. Essas substâncias, inicialmente estranhas, tem um papel importante na qualidade dos nossos ossos, como também no equilíbrio de cálcio e fósforo no corpo. Com a progressão da doença renal crônica, a via renal de metabolização da vitamina D fica comprometida e com isso os pacientes tendem a evoluir para uma doença chamada hiperparatireoidismo secundário, que compromete a saúde dos ossos e evolui para outras complicações como cardiovasculares.

A definição popular para hematúria é a presença de sangue na urina. O exame de rastreio tem vários nomes, dependendo da região do Brasil, como EAS, Urina rotina, EQU e Urina tipo I. Literaturas mais antigas falam que entre 3 e 10 eritrócitos por campo ou 10.000 eritrócitos  por ml de urina é normal. A grande maioria dos laboratórios informam, atualmente, que entre 3 e 5 eritrócitos por campo é normal. O paciente deve coletar o jato médio da primeira urina da manhã, que deve ser examinada nas duas horas seguintes. O resultado alterado do exame pode ter várias causas como relação sexual ou passagem de sonda vesical antes da coleta, infecção, cálculos renais, tumores renais ou de bexiga, glomerulonefrites, uso de medicamentos entre outras.

Pacientes com síndrome nefrótica apresentam perda importante de proteína pela urina, albumina baixa no sangue, edema e alteração do colesterol. Uma queixa comum entre os pacientes, que leva ao diagnóstico, é a presença de espuma na urina.

As glomerulonefrites são a terceira principal causa de doença renal crônica no mundo ficando atrás apenas da nefropatia diabética e das lesões renais secundárias a hipertensão.

A hipertensão arterial sistêmica é um problema de saúde que acomente mais de 2 bilhões de pessoas no mundo. Em 90% dos casos a causa da hipertensão não pode ser determinada sendo estabelecida como primária ou essencial. Os fatores de risco são: idade, etnia, obesidade e sobrepeso, sedentarismo, consumo de sal, consumo de etanol e condições socioeconômicas desfavoráveis. A hipertensão, na maioria das vezes, é assitomática, sendo que pode levar a inúmeras complicações clínicas. Uma das principais causas de doença renal crônica é hipertensão.

A doença renal diabética é um problema mundial e crescente que acomete 30% dos paciente com diabetes do tipo I e 40% dos pacientes com diabetes do tipo II. A causa mais frequente de pacientes em diálise no mundo é a diabetes. O diagnóstico da doença renal diabética costuma ser clínico, em especial no diabetes do tipo I. Em até 95% dos casos coexiste a retinopatia diabética.

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Edema é conhecido popularmente como inchaço. O conceito de edema é definido por um acúmulo excessivo de líquido no compartimento intersticial. Existem diversas causa para o edema, mas as principais são de origem renal, cardíaca, hepática e vascular.

A prevalência de cistos renais isolados na população geral varia de 7% a 10% e aumenta com a idade, sendo raro antes dos 20 anos, mas podendo chegar até 50% após os 50 anos. As lesões renais císticas compreendem desde cistos simples esporádicos até cistos múltiplos associados a doenças hereditárias ou adquiridas.

A hemodiálise é uma modalidade que necessita de uma circulação extracorpórea para atingir seus objetivos. De forma simplificada, o sangue do paciente é extraído por um cateter ou uma fístula para ser direcionado para um filtro que removerá as impurezas do sangue e o excesso de líquidos presente no paciente. As sessões ocorrem três vezes por semana com duração de 4 horas.

A diálise peritoneal é conhecida pelos pacientes como "a diálise que faz pela barriga". Essa modalidade utiliza a membrana peritoneal para realizar trocas entre o sangue e a solução de dialise que é infundida no abdome. Cerca de 9% dos paciente, que necessitam de terapia renal substituiva, estão nessa modalidade no Brasil. Nessa modalidade, o paciente realiza suas sessões de diálise no conforto da sua casa.

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Dr. José Carlos Veloso

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